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CAPIL-Cooperativa Agro-Pecuária de Itaperuna Ltda

O leite nosso de cada dia!

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Porque a vida vale ouro.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A importância do leite

O leite é o primeiro alimento na nossa alimentação, quer tenhamos ou não sido amamentados ao peito materno. É um alimento fundamental e insubstituível numa alimentação saudável. O par com a água é o único alimento que pode ser ingerido ao longo de toda a vida. 
A composição do leite mostra a variedade de nutrientes que ele possui: água, hidratos de carbono, lipídios, minerais, proteínas e vitaminas. Ao nível dos nutrientes, o leite só não tem fibras na sua constituição. 
Além da variedade, alguns nutrientes do leite têm uma importância vital devido às suas características particulares. Vejamos:

-Minerais - o leite é rico em fósforo e cálcio, revelando este especial papel não só pela quantidade, mas também pela facilidade com que é absorvido, em comparação com o cálcio existente noutros alimentos. O cálcio é um nutriente fundamental na construção e manutenção dos ossos e dos dentes. Por esta razão, o cálcio é imprescindível durante a fase de crescimento até aos 18/20 anos. A osteoporose é uma doença em que os ossos se partem facilmente, por falta de cálcio. A prevenção desta doença faz-se todos os dias, consumindo as quantidades necessárias de leite.

-Proteínas - são variados os alimentos que nos fornecem este nutriente, mas as proteínas do leite, assim como as do ovo, são as mais completas e equilibradas de todos os alimentos de que dispomos. Em termos econômicos, as proteínas do leite são as mais acessíveis.

-Vitaminas - o leite fornece várias vitaminas, merecendo destaque as vitaminas A, B1 e B2. No caso particular da vitamina A, esta só se encontra naturalmente presente nos produtos lácteos. No entanto, não está presente nos produtos lácteos magros, pois é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, acompanha os lipídios.

O leite é também um alimento com muitas utilizações: pode ser bebido simples ou aromatizado, serve para produzir vários produtos com composição semelhante - iogurtes, queijos, requeijões - e entra na confecção de muitos preparados culinários, como molhos, purês ou sobremesas.
As necessidades diárias de leite para as diferentes faixas etárias são as seguintes: 
-Crianças - 4 a 7,5 dl (aumenta à medida que a criança vai crescendo);
-Adolescentes e grávidas - 7,5 dl;
-Aleitantes - 1l;
-Adultos - 5 dl;
-Idosos - 6 dl.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Previsão Sudeste - Calor com chuva à tarde na maioria das áreas

Gado de leite - a importância das forrageiras no sistema de produção a pasto.

No sistema de produção de leite a pasto, é preciso que o produtor fique atento ao teor de matéria seca da forrageira, pois quando ele é baixo, pode limitar o consumo de alimento pelos bovinos.

O agronegócio do leite vem passando por profundas mudanças nestes últimos anos, devido à abertura da economia brasileira ao mercado internacional. Neste novo contexto, a exigência sobre os produtores nacionais aumentou para que estes passassem a produzir leite em maior volume, com maior regularidade e melhor qualidade. Para que isso ocorra, o produtor precisa decidir qual o sistema de produção de leite (a pasto, confinado, semiconfinado) é o mais adequado para as condições da sua região, bem como qual a melhor forrageira para o gado de leite. Além disso, precisa escolher que tipo de rebanho ou raça melhor se adapta ao seu sistema de produção.
Teor da matéria seca

Se o produtor optar pelo sistema de produção de leite a pasto, seja ele rotativo ou contínuo, é preciso que fique atento ao teor de matéria seca da forrageira pois, quando ele é baixo, pode limitar o consumo de alimento pelos bovinos. Exemplo: forrageiras com teor de 15% de matéria seca ou menos podem causar problemas de fezes muito líquidas. Outro fator muito importante é que o teor de matéria seca aumenta com a idade da planta.

“Quando o teor de matéria seca for baixo, o fornecimento de concentrado, especialmente para as vacas de maior produção (acima de 12 kg de leite/vaca/dia), pode corrigir este problema, visto que o concentrado usualmente tem em torno de 88% de matéria seca”, afirma o pesquisador da Embrapa, Fermino Deresz.


Teor de proteína bruta

Quanto ao teor de proteína bruta, este diminui com o aumento da idade da planta. Por exemplo, forrageiras tropicais, com 30 dias de idade e adubadas com fontes de nitrogênio, apresentam em torno de 14% a 16% de proteína bruta na base da matéria seca, em amostras obtidas de parte da planta que o animal seleciona em condições de pastejo. Em condições de capim verde picado (planta toda) com 30 dias de idade, o teor de proteína cai para 10% a 12% na base da matéria seca. Esta é uma das grandes diferenças entre o capim selecionado pelo pastejo e o capim verde picado.

Forrageiras tropicais com menos de 12% de proteína bruta na base da matéria seca, em condições de pastejo, limitam a produção de leite. Isso porque não se recomenda para as vacas em lactação menos de 12% de proteína bruta na dieta. A dieta pode ser apenas pasto ou pasto mais concentrado, ou, ainda, pasto mais volumoso (silagens, feno) e mais concentrado. Além disso, é com base no teor de proteína bruta do volumoso (pasto ou silagens ou feno) que se balanceia (formula) o concentrado.

Usualmente, são necessárias 85 g de proteína bruta para cada quilo de leite a 4% de gordura. Então, se vamos formular um concentrado para ser fornecido na base de 1 kg para cada 2 kg de leite precisaria de 170 g de proteína bruta em cada quilo de concentrado. Entretanto, a eficiência de utilização da proteína bruta pela vaca não é 100%, e sim em torno de 85% a 90%. Por isso, precisamos formular um concentrado com 10% a 15% acima das necessidades do animal, ou seja, com 19% a 20% de proteína bruta na base da matéria seca.

  Quanto menor o período de descanso da pastagem, melhor a qualidade da forragem a ser fornecida ao gado leiteiro
Potencial da forrageira fornecida

Em termos de manejo de pastagem, é importante definir qual é o potencial de produção de leite da forragem disponível na propriedade. Isso vai depender do manejo da pastagem. O pastejo rotativo tem a grande vantagem de controlar a qualidade da forragem quando se define o período de descanso da pastagem. Quanto menor o período de descanso da pastagem, melhor a qualidade da forragem. O período de descanso, teoricamente, pode variar de 24 a 45 dias. É lógico que a pastagem com 30 dias de descanso tem melhor qualidade do que aquela com 45 dias de descanso, nas mesmas condições de adubação.

A fração fibra em detergente neutro (FDN)

A fração fibra em detergente neutro ou FDN é determinada em laboratório. Seu teor aumenta com a idade da planta. Quanto menor o teor de FDN, maior o teor de energia na forrageira tropical. Quanto menor o teor de FDN na forragem, maior é o consumo de alimento. Da mesma forma, é importante salientar que, quando nos referimos a vacas de alta produção de leite(35 a 40 kg/dia), o teor de FDN máximo está ao redor de 30% na base da matéria seca. O teor de FDN é usado no balanceamento de dietas de vacas, especialmente aquelas de alta produção.

Por isso é que o feno, o capim verde picado e as silagens de forrageiras tropicais têm limites máximos de participação nas dietas de vacas de alta produção. Se o teor máximo de FDN na dieta na base da matéria seca é de 30%, então, a participação de uma forrageira tropical, com 60% de FDN, só pode ser de no máximo 50% da matéria seca da dieta. Ou seja, 50% da matéria seca deve vir do concentrado.



Digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS)

Outra variável muito importante para avaliar a qualidade de uma forrageira é a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). Essa avaliação também é feita em condições de laboratório. Quanto maior o valor da digestibilidade in vitro da matéria seca de uma forrageira, melhor é a sua qualidade e melhor é o consumo de alimento. A variável consumo é muito importante para vacas leiteiras e para ganho de peso em animais em crescimento. Existe um denominador muito importante para o valor da digestibilidade in vitro da matéria seca. Qualquer valor abaixo de 65% diminui o consumo de alimento.

À medida que aumenta a idade da planta, diminui a digestibilidade in vitro da matéria seca. As forrageiras tropicais manejadas com 30 dias de descanso apresentam valores de digestibilidade in vitro da matéria seca ao redor de 65%. Se o período de descanso aumenta de 30 dias, o teor de digestibilidade in vitro da matéria seca cai para valores menores que 65%. Se não houver controle na idade da planta por meio do período de descanso, a digestibilidade in vitro da matéria seca pode ser inferior a 50%, e, neste caso, é possível esperar valores de consumo de 1 a 1,5% do peso vivo, em lugar dos 3% do peso vivo observado com valores de 65% ou acima disso.

A única maneira de aumentar a digestibilidade in vitro da matéria seca é com a utilização de concentrados com alta digestibilidade. Só que, nesses casos, os custos de produção aumentam, pois os suplementos concentrados são sempre mais caros do que a forragem.
*Fonte Revista Gado de Leite 


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Previsão do Tempo - 09/02/2015 a 13/02/2015.


Entrega do Imposto de Renda 2015 começa em 2 de março.

Deve declarar quem recebeu rendimentos acima de R$ 26.816,55 em 2014.
Quem entrega no início do prazo, sem erros, tem restituição mais cedo.


Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, também recebem mais cedo as restituições do Imposto de Renda – caso tenham direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Os valores começam a ser pagos em junho de cada ano pelo governo e seguem até dezembro, geralmente em sete lotes.
Segundo a Receita Federal, estão obrigadas a apresentar a declaração as pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 26.816,55 em 2014 (ano-base para a declaração do IR deste ano). O valor foi corrigido em 4,5% em relação ao ano anterior, conforme já havia sido acordado pela presidente Dilma Rousseff.
De acordo com a Receita Federal, também estão obrigados a apresentar o documento neste ano os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado.
A apresentação do IR é obrigatória, ainda, para quem obteve, em qualquer mês de 2014, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
Se o contribuinte entregar depois do prazo ou se não declarar, caso seja obrigado, poderá ter de pagar multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido nela calculado, ainda que integralmente pago, ou uma multa mínima de R$ 165,74.


Obrigatoriedade

Quem tiver a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2014, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil, também deve declarar IR neste ano. Este é o mesmo valor que constava no IR 2014 (relativo ao ano-base 2013).
A obrigação com o Fisco se aplica também àqueles contribuintes que passaram à condição de residente no Brasil, em qualquer mês do ano passado, e que nesta condição se encontrassem em 31 de dezembro de 2013.
A regra também vale para quem optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato de venda.
Também é obrigatória a entrega da declaração de IR 2015 para quem teve, no ano passado, receita bruta em valor superior a R$ 134.082,75 oriunda de atividade rural. No IR de 2014, relativo ao ano-base 2013, este valor era de R$ 128.308,50.
O documento também tem de ser entregue por quem pretenda compensar, no ano-calendário de 2014 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2014, informou a Receita Federal.

*Fonte: G1/ Adaptado para o Blog da CAPIL