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CAPIL-Cooperativa Agro-Pecuária de Itaperuna Ltda

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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Benefícios nutricionais dos queijos.



Benefícios nutricionais dos queijos

A composição nutricional dos queijos depende, em grande parte, do leite e da tecnologia utilizados. No entanto, a maioria dos queijos destaca-se pelo teor relevante de proteínas, de minerais e oligoelementos (principalmente cálcio, zinco, potássio) e de vitaminas (principalmente A,B2,B9,B12,D).
                                
Os principais nutrientes dos queijos são:

1. Proteínas

O teor de aminoácidos essenciais das proteínas dos queijos lhes confere um alto valor biológico e uma digestibilidade próxima a 95%. Em outras palavras, as proteínas dos queijos são absorvidas quase integralmente na altura do intestino e fornecem ao organismo os aminoácidos necessários ao seu desenvolvimento.

2. Cálcio

Os benefícios do cálcio sobre a formação dos dentes, ossos e cartilagens e na prevenção da osteoporose já estão amplamente demonstrados.

Os queijos são uma excelente fonte de cálcio. No entanto, a presença desse mineral varia em função do teor de umidade e da técnica de fabricação dos queijos. Os queijos frescos têm teores mais baixos, já os queijos de massa prensada cozida chegam a apresentar até mais de 1.200 mg de cálcio por q00 g de produto.

O cálcio dos queijos é particularmente bem absorvido – o coeficiente de absorção é de aproximadamente 33%, semelhante ao do leite. Sua biodisponibilidade é favorecida pela presença simultânea de fósforo e pela presença de peptídeos que foram identificados como transportadores de cálcio.




3. Vitaminas

O teor de vitaminas lipossolúveis dos queijos (A, D e eventualmente E), depende do teor de lipídios. Já o teor de vitaminas hidrossolúveis (grupo B) varia consideravelmente dependendo do tipo de queijo. Na verdade o teor de vitaminas resulta de dois fatores antagônicos: a perda na fase de dessoragem e o enriquecimento durante o processo de maturação. A maioria dos queijos fornece quantidades consideráveis de ácido fólico (vitamina B9) e de retinol (vitamina A). Por outro lado são pobres em vitamina C.

4. Outros minerais e oligoelementos

Os queijos são também importante fonte de zinco (2 a 10 mg/100 g), de iodo e de selênio. Alguns fornecem quantidades não desprezíveis de potássio (entre 100 e 200 mg/100g). O teor de fósforo é, em geral, próximo do teor de cálcio, e a relação Ca/P (próxima a 1,3) é particularmente favorável ao aproveitamento do cálcio. A maioria dos queijos é pobre em magnésio (de 10 a 50 mg/100 g).
 
5. Lipídios

Os lipídios conferem aos queijos sua cremosidade e, alguns ácidos graxos livres formados durante a maturação, contribuem para a formação do aroma.

Os lipídios dos queijos encontram-se sob a forma de emulsão, o que os torna particularmente fáceis de serem digeridos.

O papel dos lipídios dos queijos sobre a saúde é difícil de ser avaliado, pois existem poucos estudos epidemiológicos a respeito. Sabe-se que são compostos de uma mistura de ácidos graxos saturados, mas também mono e poliinsaturados. O teor de ácidos graxos trans dos queijos depende fundamentalmente do leite utilizado e da região produtora. Vale notar ainda que nos queijos estão presentes dois ácidos graxos trans: o ácido vacênico e o ácido rumênico, os quais tem efeitos benéficos sobre a saúde (prevenção de câncer, aterosclerose e ação imunológica).

Os queijos, por suas propriedades nutricionais, ocupam um papel importante na alimentação de indivíduos em todas as idades. Como todo alimento, sua dosagem deve ser equilibrada e adequada a cada faixa etária.
Para informações mais detalhadas obre as quantidades de nutrientes, recomenda-se a leitura dos rótulos de cada produto.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

BRUCELOSE



É uma doença infecciosa causada por bactéria (Brucella). Ataca bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, eqüinos, podendo contaminar o homem.
Transmissão
A transmissão entre animais ocorre, geralmente, através das pastagens, instalações, alimentos contaminados, pelo corrimento vaginal, restos de placenta, pelo leite das fêmeas doentes e sêmem de touros infectados.
O homem pode adquirir a doença através do leite cru ou mal fervido, e outros produtos fabricados com leite não pasteurizado. No homem, a brucelose causa infertilidade, problemas de articulação podendo provocar paralisia.
Como Prevenir a Brucelose Bovina
Procure sempre um médico veterinário.
Somente ele poderá fazer o controle da brucelose em sua propriedade.
Fazer os exames de sangue nas fêmeas de seis em seis meses e, nos demais, uma vez por ano.
Vacinar as fêmeas entre o 3º e o 8º mês de Idade (os machos não são vacinados).
Marcar o lado esquerdo da cara dos animais com um V, acompanhado do número final do ano de vacinação.
Programar o abate dos animais doentes, sempre sob orientação do Núcleo de Defesa Agropecuária de sua região.
Sinais Clínicos
Nas fêmeas:
Aborto - geralmente entre o sétimo e o nono mês de gestação. As fêmeas jovens abortam geralmente nas três primeiras gestações. As gestações seguintes resultam em crias fracas ou na morte prematura dos recém-nascidos.
Sub-fertilidade - demora a pegar cria.
Metrite - inflamação do útero.
Corrimento vaginal
Mamite - inflamação da mama.
Artrite - juntas inflamadas e inchadas.
Retenção da placenta
Nos machos:
Inchaço dos testículos
Esterilidade - macho não reproduz
Artrite - juntas inflamadas e inchadas.
Prezuízos
- Esterilidade;
- Perda das crias;
- Perda de peso dos animais;
- Animais se locomovem com dificuldade;
- Proibição de participação em exposições, leilões e feiras agropecuárias além de dificuldade para venda de animais.
- Não permita a entrada de animais doentes em sua propriedade.
- Compre somente animais com atestado negativo de brucelose assinado por médico veterinário.
- Os animais contaminados deverão ser marcados com P do lado direito da
cara, separados dos sadios e, sob orientação do médico veterinário encaminhados para o abate sanitário.

- Desinfete estábulos, cochos e locais onde tenham ficado fêmeas que
abortaram.
Incinere e enterre fetos mortos e restos de placenta (secundina).
A cada 6 meses comprove junto ao Núcleo de Defesa Agropecuária a vacinação de suas bezerras (Art. 1º Resolução SEAAPI nº 530).

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Governo espera vacinação de 150 mi de cabeças contra aftosa.



Segunda etapa da campanha deste ano já começou e vai até o dia 30 deste mês


Pecuaristas de 22 Estados brasileiros e do Distrito Federal têm até o dia 30 deste mês para vacinar o rebanho contra a febre aftosa. A segunda etapa da campanha deste ano começou no último dia primeiro. A expectativa do Ministério da Agricultura é de que 150 milhões de cabeças de gado sejam imunizados contra a doença, o que representa 69,77% do total do país, estimado em 215 milhões de bovinos.


A vacinação é obrigatória em animais de todas as idades nos Estado do Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal, a obrigatoriedade é para animais de até dois anos de idade.
Já Mato Grosso do Sul tem uma regra específica. A aplicação das vacinas é obrigatória para animais com até 24 meses, exceto no Pantanal. Na região, os produtores imunizam o gado apenas uma vez por ano e podem optar: ou vacina de primeiro de maio a 15 de junho ou de primeiro de novembro a 15 de dezembro.
“O produtor é responsável tanto pela compra da vacina quanto pela aplicação da dose. Quem não imunizar o rebanho está sujeito a multa. O valor varia de acordo com a unidade da Federação”, destaca a nota divulgada nesta semana pelo Ministério da Agricultura.
O governo federal alerta ainda que é obrigação do pecuarista comprovar a participação na campanha de vacinação contra a febre aftosa. Ele deve fazer a declaração ao órgão de defesa agropecuária estadual.
Considerado livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação, o Estado de Santa Catarina não é incluído na campanha de prevenção contra a doença.