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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Previsão do tempo para Itaperuna - RJ - 27/01/2015 a 31/01/2015.


UTILIZAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR NA ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS


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COMO USAR
A cana-de-açúcar pode ser usada como fonte forrageira para o período da seca, na alimentação de bovinos confinados ou em pastejo; neste caso, como uma forma de resolver problemas relacionados à baixa disponibilidade de matéria seca da pastagem. Em ambos, a cana deve ser picada e não triturada, para efetivamente reduzir o comprimento da fibra e melhorar o seu consumo.
Para pequenos plantéis, a colheita pode ser feita manualmente e a cana transportada em carretas ou carroças para ser picada em picadeiras estacionárias, próximas do local de fornecimento. No caso de um número maior de animais, usam-se máquinas forrageiras que cortam, picam e carregam em uma única operação.
A limitação mais séria ao uso da cana reside no seu baixo teor de proteína bruta e degradabilidade da fibra, resultando em baixo consumo. Nessas condições, o uso isolado da cana-de-açúcar não é capaz de atender nem mesmo às necessidades de mantença do animal. Entretanto, o seu uso, associado com uma fonte protéica, tal como a uréia + sulfato de amônio, pode resultar em ganhos de até 300 g/cab./dia. A mistura recomendada é de 90% de uréia e 10% de sulfato de amônio e aplicada na base de 1 kg para cada 100 kg de cana fresca picada, isto após a fase de adaptação de uma semana. Na fase de adaptação, usar apenas 0,5 kg da mistura para os mesmos 100 kg de cana picada. A mistura uréia + sulfato de amônio pode ser preparada e guardada. A aplicação da mesma sobre a cana é feita da seguinte forma:
· para cada 100 kg de massa de cana picada, já distribuída no cocho ou no campo, aplicar a mistura uréia + sulfato de amônio diluída em 3-4 litros de água, com a ajuda de um regador. Essa distribuição deve ser a mais uniforme possível;
· para ganhos na faixa de 500 g/cab./dia, há necessidade de se acrescentar à cana tratada, concentrados protéicos de origem vegetal. 
Neste sentido, o uso diário de 600g por animal de farelo de arroz integral tem mostrado desempenhos satisfatórios;
· para animais em confinamento, com ganhos entre 600 e 700 g/cab./dia, há a necessidade do uso de misturas protéicas/energéticas (por exemplo, 80% de milho e 20% de farelo de soja), fornecidas na base de até 2,5 kg por animal/dia. Neste caso, atenção especial é necessária em termos de retorno econômico, visto a baixa conversão alimentar normalmente obtida quando se usa cana. Talvez esta forma deva ser usada apenas como uma estratégia para explorar a alta no preço do boi ao final da entressafra, confinando animais erados com peso vivo médio acima de 400 kg.

Fonte: Embrapa