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CAPIL-Cooperativa Agro-Pecuária de Itaperuna Ltda

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Cercas externas, portões e porteiras

 As cercas externas são construídas nas divisas ou limites do imóvel com outros imóveis, estradas e, às vezes, ruas. Essas cercas devem ser mantidas sempre bem conservadas porque, não só delimitam o imóvel, como sua função principal é protegê-lo, contra a entrada de pessoas estranhas, que não estejam autorizadas a penetrar no imóvel, bem como contra a sua invasão por animais predadores ou não, domésticos ou selvagens.
Pelos mesmos motivos que as cercas, os portões e porteiras devem ser bem construídos, fortes e sempre perfeitos na sua estrutura e no seu funcionamento. Devem, ainda, ser mantidos sempre fechados, exceto quando são abertos para a entrada ou saída de pessoas ou veículos do próprio imóvel, ou cuja entrada foi autorizada.
De acordo com as necessidades, os portões ou porteiras devem ter trincos, trancas, cadeados ou fechaduras para trancá-los, só podendo ser abertos por pessoas autorizadas.
É importante chamar a atenção do proprietário rural para que, quando comprar um imóvel, seja chácara, sítio ou fazenda, não fique logo querendo fazer modificações, trocando as cercas de lugar, mas que procure aproveitar todas as cercas existentes, só as consertando e as mudando de lugar quando isso for absolutamente necessário, pois essas mudanças saem muito caras e, em geral, mais caras do que fazer uma cerca nova, quando for necessário.
As cercas externas podem ser de vários tipos, sendo nelas empregados diversos tipos de materiais. De acordo com as necessidades, técnicas de construção ou as conveniências, inclusive econômicas, as cercas externas podem ser feitas com mourões de madeira rachada; madeira roliça (sem ser rachada); de eucaliptos; de cimento armado; de canos de ferro; de canos de PVC, cheios ou não de cimento, etc.
É preferível que os mourões de madeira, exceto os de "madeira de lei", de longa durabilidade como os de aroueira, por exemplo, sejam "imunizados", para que durem mais, não apodrecendo com facilidade, como os de eucalipto, por exemplo. Também os esteios e os postes empregados nas construções de galpões, depósitos, armazéns, etc., devem ser tratados pelo mesmo processo e pelos mesmos motivos.
De acordo com as necessidades ou conveniências, principalmente econômicas, as cercas externas podem ser de:
- arame farpado com 4 a 12 fios;
- arame liso, com 4 a 12 fios;
- tela de arame galvanizado;
- tábuas de madeira;
- réguas de madeira;
- madeira roliça;
- achas de madeira;
- bambu roliço;
- bambu rachado ou taquaras;
- placas pré-moldadas;
- cimento, etc.
A escolha do material para a cerca deve se basear, principalmente, no seu preço de custo e na facilidade da sua aquisição, desde que seja adequado ao uso a que se destina, permitindo a construção de uma cerca eficiente.
Em casos especiais, em imóveis pequenos ou em certas circunstâncias, essas cercas podem ser substituídas por muros de alvenaria, pré-moldados, etc. De acordo com as necessidades e o seu tipo de construção, as cercas externas devem ter, no mínimo, 1,20 a 1,70m de altura.
Um outro recurso, para consolidar a proteção dada pelas cercas ou muros, é plantar junto a elas, do lado de fora do imóvel, plantas com muitos espinhos como, por exemplo, coroa-de-Cristo, o que torna difícil ou impossível que homens ou animais cheguem até a cerca e a transponham.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Benefícios nutricionais dos queijos.



Benefícios nutricionais dos queijos

A composição nutricional dos queijos depende, em grande parte, do leite e da tecnologia utilizados. No entanto, a maioria dos queijos destaca-se pelo teor relevante de proteínas, de minerais e oligoelementos (principalmente cálcio, zinco, potássio) e de vitaminas (principalmente A,B2,B9,B12,D).
                                
Os principais nutrientes dos queijos são:

1. Proteínas

O teor de aminoácidos essenciais das proteínas dos queijos lhes confere um alto valor biológico e uma digestibilidade próxima a 95%. Em outras palavras, as proteínas dos queijos são absorvidas quase integralmente na altura do intestino e fornecem ao organismo os aminoácidos necessários ao seu desenvolvimento.

2. Cálcio

Os benefícios do cálcio sobre a formação dos dentes, ossos e cartilagens e na prevenção da osteoporose já estão amplamente demonstrados.

Os queijos são uma excelente fonte de cálcio. No entanto, a presença desse mineral varia em função do teor de umidade e da técnica de fabricação dos queijos. Os queijos frescos têm teores mais baixos, já os queijos de massa prensada cozida chegam a apresentar até mais de 1.200 mg de cálcio por q00 g de produto.

O cálcio dos queijos é particularmente bem absorvido – o coeficiente de absorção é de aproximadamente 33%, semelhante ao do leite. Sua biodisponibilidade é favorecida pela presença simultânea de fósforo e pela presença de peptídeos que foram identificados como transportadores de cálcio.




3. Vitaminas

O teor de vitaminas lipossolúveis dos queijos (A, D e eventualmente E), depende do teor de lipídios. Já o teor de vitaminas hidrossolúveis (grupo B) varia consideravelmente dependendo do tipo de queijo. Na verdade o teor de vitaminas resulta de dois fatores antagônicos: a perda na fase de dessoragem e o enriquecimento durante o processo de maturação. A maioria dos queijos fornece quantidades consideráveis de ácido fólico (vitamina B9) e de retinol (vitamina A). Por outro lado são pobres em vitamina C.

4. Outros minerais e oligoelementos

Os queijos são também importante fonte de zinco (2 a 10 mg/100 g), de iodo e de selênio. Alguns fornecem quantidades não desprezíveis de potássio (entre 100 e 200 mg/100g). O teor de fósforo é, em geral, próximo do teor de cálcio, e a relação Ca/P (próxima a 1,3) é particularmente favorável ao aproveitamento do cálcio. A maioria dos queijos é pobre em magnésio (de 10 a 50 mg/100 g).
 
5. Lipídios

Os lipídios conferem aos queijos sua cremosidade e, alguns ácidos graxos livres formados durante a maturação, contribuem para a formação do aroma.

Os lipídios dos queijos encontram-se sob a forma de emulsão, o que os torna particularmente fáceis de serem digeridos.

O papel dos lipídios dos queijos sobre a saúde é difícil de ser avaliado, pois existem poucos estudos epidemiológicos a respeito. Sabe-se que são compostos de uma mistura de ácidos graxos saturados, mas também mono e poliinsaturados. O teor de ácidos graxos trans dos queijos depende fundamentalmente do leite utilizado e da região produtora. Vale notar ainda que nos queijos estão presentes dois ácidos graxos trans: o ácido vacênico e o ácido rumênico, os quais tem efeitos benéficos sobre a saúde (prevenção de câncer, aterosclerose e ação imunológica).

Os queijos, por suas propriedades nutricionais, ocupam um papel importante na alimentação de indivíduos em todas as idades. Como todo alimento, sua dosagem deve ser equilibrada e adequada a cada faixa etária.
Para informações mais detalhadas obre as quantidades de nutrientes, recomenda-se a leitura dos rótulos de cada produto.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

BRUCELOSE



É uma doença infecciosa causada por bactéria (Brucella). Ataca bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, eqüinos, podendo contaminar o homem.
Transmissão
A transmissão entre animais ocorre, geralmente, através das pastagens, instalações, alimentos contaminados, pelo corrimento vaginal, restos de placenta, pelo leite das fêmeas doentes e sêmem de touros infectados.
O homem pode adquirir a doença através do leite cru ou mal fervido, e outros produtos fabricados com leite não pasteurizado. No homem, a brucelose causa infertilidade, problemas de articulação podendo provocar paralisia.
Como Prevenir a Brucelose Bovina
Procure sempre um médico veterinário.
Somente ele poderá fazer o controle da brucelose em sua propriedade.
Fazer os exames de sangue nas fêmeas de seis em seis meses e, nos demais, uma vez por ano.
Vacinar as fêmeas entre o 3º e o 8º mês de Idade (os machos não são vacinados).
Marcar o lado esquerdo da cara dos animais com um V, acompanhado do número final do ano de vacinação.
Programar o abate dos animais doentes, sempre sob orientação do Núcleo de Defesa Agropecuária de sua região.
Sinais Clínicos
Nas fêmeas:
Aborto - geralmente entre o sétimo e o nono mês de gestação. As fêmeas jovens abortam geralmente nas três primeiras gestações. As gestações seguintes resultam em crias fracas ou na morte prematura dos recém-nascidos.
Sub-fertilidade - demora a pegar cria.
Metrite - inflamação do útero.
Corrimento vaginal
Mamite - inflamação da mama.
Artrite - juntas inflamadas e inchadas.
Retenção da placenta
Nos machos:
Inchaço dos testículos
Esterilidade - macho não reproduz
Artrite - juntas inflamadas e inchadas.
Prezuízos
- Esterilidade;
- Perda das crias;
- Perda de peso dos animais;
- Animais se locomovem com dificuldade;
- Proibição de participação em exposições, leilões e feiras agropecuárias além de dificuldade para venda de animais.
- Não permita a entrada de animais doentes em sua propriedade.
- Compre somente animais com atestado negativo de brucelose assinado por médico veterinário.
- Os animais contaminados deverão ser marcados com P do lado direito da
cara, separados dos sadios e, sob orientação do médico veterinário encaminhados para o abate sanitário.

- Desinfete estábulos, cochos e locais onde tenham ficado fêmeas que
abortaram.
Incinere e enterre fetos mortos e restos de placenta (secundina).
A cada 6 meses comprove junto ao Núcleo de Defesa Agropecuária a vacinação de suas bezerras (Art. 1º Resolução SEAAPI nº 530).

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Governo espera vacinação de 150 mi de cabeças contra aftosa.



Segunda etapa da campanha deste ano já começou e vai até o dia 30 deste mês


Pecuaristas de 22 Estados brasileiros e do Distrito Federal têm até o dia 30 deste mês para vacinar o rebanho contra a febre aftosa. A segunda etapa da campanha deste ano começou no último dia primeiro. A expectativa do Ministério da Agricultura é de que 150 milhões de cabeças de gado sejam imunizados contra a doença, o que representa 69,77% do total do país, estimado em 215 milhões de bovinos.


A vacinação é obrigatória em animais de todas as idades nos Estado do Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal, a obrigatoriedade é para animais de até dois anos de idade.
Já Mato Grosso do Sul tem uma regra específica. A aplicação das vacinas é obrigatória para animais com até 24 meses, exceto no Pantanal. Na região, os produtores imunizam o gado apenas uma vez por ano e podem optar: ou vacina de primeiro de maio a 15 de junho ou de primeiro de novembro a 15 de dezembro.
“O produtor é responsável tanto pela compra da vacina quanto pela aplicação da dose. Quem não imunizar o rebanho está sujeito a multa. O valor varia de acordo com a unidade da Federação”, destaca a nota divulgada nesta semana pelo Ministério da Agricultura.
O governo federal alerta ainda que é obrigação do pecuarista comprovar a participação na campanha de vacinação contra a febre aftosa. Ele deve fazer a declaração ao órgão de defesa agropecuária estadual.
Considerado livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação, o Estado de Santa Catarina não é incluído na campanha de prevenção contra a doença.